No Dia Internacional das Vítimas do Holocausto, uma data instituída pelas Nações Unidas, perto de 100 antigos prisioneiros são esperados para a cerimónia que assinala o aniversário da libertação do campo de concentração construído pela Alemanha nazi na Polónia ocupada. Os participantes vão recolher-se junto do memorial de Birkenau para um momento de oração, lembrando os 1,1 milhões de pessoas que ali morreram. O campo de Auschwitz-Birkenau foi o maior campo nazi de concentração e extermínio.
Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto
No Dia Internacional das Vítimas do Holocausto, uma data instituída pelas Nações Unidas, perto de 100 antigos prisioneiros são esperados para a cerimónia que assinala o aniversário da libertação do campo de concentração construído pela Alemanha nazi na Polónia ocupada. Os participantes vão recolher-se junto do memorial de Birkenau para um momento de oração, lembrando os 1,1 milhões de pessoas que ali morreram. O campo de Auschwitz-Birkenau foi o maior campo nazi de concentração e extermínio.
À Mesa com José Fanha
O sabor da cumplicidade e da amizade de quem não dispensa momentos de puro prazer literário; o sabor de uma pausa nos que-fazeres-habituais-da-vida-de-professor; o sabor da inevitável gastronomia, e o sublime sabor de sermos levados por Fanha a “[penetrar] surdamente no reino das palavras”, como diria Carlos Drummond de Andrade, onde se encontravam os poemas escritos e paralisados à espera de uma voz que lhes desse vida.
Com uma notável simplicidade e humanismo, o poeta José Fanha disse poesia de uma forma magnífica, mostrando toda a sua generosidade na luta que abraçou – divulgar a poesia e fazer dela um lema de vida. Revelou ainda ser um excelente contador de histórias, trazendo-nos, por vezes, uma visão humorística das suas vivências.
No entanto, as emoções não foram só para nós, os amigos que o ouviam. Fanha também as viveu intensamente.
Um grupo de três alunos do 9º B, o Gil, a Inês e a Marta, presenteou-nos com duas belíssimas interpretações de música clássica ao som de órgão, violino e violoncelo.
A finalizar, e de uma forma muito particular, o Luís (com alma de poeta, porque só um poeta pode sentir e dizer a palavra com tanta ternura e sentimento) “transportou-nos ao infinito” com “Este é o Nosso Poema”, da autoria do poeta convidado.
Viveu-se uma noite privilegiada, daquelas que passam e que nos deixam a olhar para trás. Não importa se volta, atravessou-nos uma vez!
ESTE É O NOSSO POEMA
José Fanha
Este é o poema do tédio
e da apatia
Este é o poema repetido
dia-a-dia
e já esquecido
Este é o poema do sono
da indiferença
do vazio
Este é o poema sem dor
sem fome
e sem frio
Este é o poema dos relógios
sem ponteiros
este é o poema que nunca chegou
a sair do tinteiro
Este é o poema repetido
nos mesmos sítios
nos mesmos sons
Este é o poema do destino
de quem o segue
dos «homens bons»
Este é o poema lento
quase parado
Este é o poema cinzento
mas agasalhado
Este é o poema com gravata e peúgas
da mesma cor
Este é o poema de entrar e sair
«bom dia» «boa tarde»
Este é o poema do desamor
Este é o poema dos truques
consentidos
pequenas batotas
Este é o poema da morte a conta-gotas
Este é o poema da vida inteira
frente à televisão
Este é o poema da pasmaceira
Este é o poema sem discussão
Este poema é um esquema
Este poema é uma máquina
Este poema é uma festa
Este poema porta-se bem
não contesta nada
Este é o poema que percorre livremente
o caminho permitido
Este é o poema que canta
o amor instituído
Este é o poema do discreto beija-mão
Este é um bonito poema,
batam palmas
porque este poema
não diz que não
Este é o nosso poema
Este é o poema
Este é o nosso poema
ESTE POEMA NÃO ESTÁ PROIBIDO
Dia 20 de Janeiro – Visita de José Fanha
Perante a presença de alunos do 2º Ciclo, José Fanha revelou-se um excelente contador de histórias, disse poemas da sua autoria e de outros poetas portugueses e leu excertos do seu livro “Diário Inventado de um Menino Crescido”.
A sua presença, a ternura com que se dirige às crianças, a sensibilidade na escolha dos textos/poemas que leu/disse,encantaram e cativaram os alunos e professores presentes. Foi enorme o envolvimento de ambas as partes e momentos houve em que o humor, o riso, a emoção se misturaram, dando espaço a um convívio que dificilmente se apagará da memória de todos. Para os menos sensíveis ao prazer do sabor da palavra e da poesia, após a intervençao de José Fanha, estamos certos de que terão mudado de opinião. Ter-se-ão questionado – Afinal é isto a poesia? A poesia é linda e pode ser divertida.
Ao longo da sessão com os alunos, J. Fanha não perdeu a oportunidade de mostrar a paixão que nutre pelas Bibliotecas e pelo papel que as mesmas representam na formação das pessoas, combatendo a ignorância generalizada, o que as impede de se tornarem cidadãos activos na luta pelos seus direitos essenciais, contra a prepotência do poder instalado.
Só nos resta agradecer ao poeta José Fanha os deliciosos momentos que proporcionou aos nossos jovens.
Ao Professor Emanuel Moura um agradecimento muito especial.
Hora do Conto em Família
remotos com uma intimidade superior
a qualquer outra forma de arte.”
Faíza Hayat, in, Revista Xis, Jornal Público, 10-1-2004
Leonardo da Vinci provavalmente terá sido um dos homens mais inteligentes. É descrito como um homem bonito, forte e com uma excelente voz para cantar. Era vegetariano e seguia à risca uma dieta saudável. Excelente protector de animais, dava-se ao luxo de comprar animais em feiras para ter o prazer de os soltar em liberdade.
Uma das pinturas que a ele se encontra associada chama-se Mona Lisa, cujo sorriso já deu origens a várias teorias. Uma delas, e a teoria mais aceite é a de que Mona Lisa não é mais do que um auto-retrato do artista. Alguns testes com raios-X comprovam esta teoria.
Leonardo da Vinci era esquerdino e, numa época em que os canhotos eram tidos como enviados do diabo, a teimosia de Leonardo em continuar a escrever com a mão esquerda foi causa de alguns dissabores. Além disso, Leonardo escrevia também da direita para a esquerda, sendo apenas possível a leitura dos seus textos em frente a um espelho.
Leonardo da Vinci foi um homem que participou do período renascentista e que o marcou profundamente. Era inquieto e curioso, procurando demonstrar a beleza em simples coisas. Apenas queria descobrir o verdadeiro lugar do homem no universo.
Outras leituras que recomendamos…
José Fanha”O dia em que a barriga rebentou”
Gosto de ir ver o mar, molhar as mãos no mar e meter o nariz debaixo de água. Apanho cada pirolito! Mas gosto, mesmo assim. O meu mar é azul e quando o vejo, fico feliz com o coração cheio de azul por todos os lados. Os mares são diferentes uns dos outros. Há mares sossegadinhos, mares furiosos, mares gelados, mares cheios de peixe, estrelas e corais, mares onde nadam tartarugas gigantes, mares onde vivem baleias e golfinhos, mares que são baixinhos onde podemos andar e andar sem nunca perdermos o pé, mares que são muito fundos, tão fundos que vão quase até ao fundo da terra …
O livro da semana…
Uma porta é um bom começo
O livro “A Porta”, de José Fanha começa assim:
A minha mãe e o meu pai partiram um dia carregados de malas e roupas, livros, louças e talheres, sei lá que mais… iam ajoujados com um ror de coisas daquelas que toda a gente leva quando vai mudar de casa.
Andaram, andaram até que chegaram a um sítio muito estranho e vazio. Ou melhor, quase vazio.
– Aqui não há casa nenhuma! – disse a minha mãe, olhando em volta muito aflita.
O meu pai apontou o mapa.
– No entanto, está perfeitamente claro. A nossa casa nova é aqui.
– Mas aqui só há uma porta… Não tem nada de um lado nem do outro. Para ser uma casa era preciso que houvesse janelas, paredes e tecto.
– Uma porta é um bom começo.
Descobre a continuação desta história.
NOVIDADES NA BIBLIOTECA
O escritor José Fanha visitará a nossa Biblioteca no próximo dia 20 de Janeiro. Podes, desde já, iniciar a descoberta da sua obra literária. Encontras na Biblioteca alguns dos seus livros e, caso queiras, podes mesmo adquiri-los.
Livros da Colecção Alex Ponto Com
Convencido de que algo de errado se passava com o amigo, Alex resolve regressar ao mundo virtual. Desta vez é acompanhado peça mãe, Isabel, que desaparece sem deixar rasto pouco depois de terem chegado.
Para a encontrar, Alex vai ter de enfrentar Boris, um programador de computadores maléfico e enlouquecido que pretende dominar o mundo e que, com esse objectivo, está a criar o mais terrível dos seres virtuais, Mary Lob, a Lagosta Assassina…
Sinopse
O simpático Joe Silicone está de volta, e resolveu visitar Alex e os seus amigos. Foi ele quem os acompanhou na primeira aventura desta série, quando todos caíram no mundo virtual e foram jogar ao vivo um perigosíssimo jogo comandado pela maléfica Maspúcia. O problema é que Joe Silicone é um ser virtual com várias dificuldades de adaptação ao mundo real. Pode mudar de tamanho, tornando-se enorme ou muito pequeno, sai pelas janelas e alimenta-se de gigabytes, causando inúmeros desarranjos e desatinos. E o pior é que quando passou do mundo virtual para o mundo real deixou um caminho aberto por onde chega Maspúcia com o seu exército de Esqueletos Bailarinos, aranhas gigantes e toda uma série de seres sem sentimentos e prontos a destruir tudo em seu redor. Joe Silicone, Alex e o seu grupo de amigos vão ter de enfrentar um desafio assustador mas, ainda assim, há espaço para o nascimento do afecto e do amor.
Sinopse
Alex desaparece misteriosamente de casa numa noite em que estava entretido com um jogo de computador. Em busca de pistas, alguns colegas de Alex e um professor vão consultar os documentos do seu computador, desaparecendo também de forma incompreensível. Na realidade, os jovens e o professor caíram para dentro do computador, onde Alex está prisioneiro de Maspúcia, uma personagem virtual mas extraordinariamente maléfica. Para salvar Alex, os seus amigos vão contar com a ajuda de outra personagem virtual, o terno e divertido Joe Silicone, que os acompanha na tentativa de chegar ao fim de um jogo onde os perigos são terríveis e as mortes reais.