Uma porta é um bom começo

O livro “A Porta”, de José Fanha começa assim:
A minha mãe e o meu pai partiram um dia carregados de malas e roupas, livros, louças e talheres, sei lá que mais… iam ajoujados com um ror de coisas daquelas que toda a gente leva quando vai mudar de casa.
Andaram, andaram até que chegaram a um sítio muito estranho e vazio. Ou melhor, quase vazio.
– Aqui não há casa nenhuma! – disse a minha mãe, olhando em volta muito aflita.
O meu pai apontou o mapa.
– No entanto, está perfeitamente claro. A nossa casa nova é aqui.
– Mas aqui só há uma porta… Não tem nada de um lado nem do outro. Para ser uma casa era preciso que houvesse janelas, paredes e tecto.
– Uma porta é um bom começo.

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