A importância da leitura

JOSÉ FANHA ESCREVE NO SEU BLOGUE:

Cada vez mais as Bibliotecas fazem parte da minha vida.

Gosto de livros. Melhor, gosto de ler. Gosto tanto de ler que não sou capaz de passar um dia sem ler pelo menos uma história, uma página de um romance, um poema, qualquer coisa.

Gosto muito de ler para mim em silêncio e de ler em voz alta. De ler para os outros e de partilhar com todos as viagens, as aventuras, as emoções que a leitura me traz.

Gosto de passear pelas bibliotecas e reencontrar esses velhos amigos que são os livros já lidos. Olha “Os Três Mosqueteiros”! E “O velho que lia romances de amor”! E “O Principezinho”! E “As aventuras de João Sem Medo”!

Também gosto de conhecer novos livros. Deixam água a boca e uma vontade enorme de pegar neles e desatar a lê-los. (…)

extraído de http://queridasbibliotecas.blogspot.com/2007/09/queridas-bibliotecas.html

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Hoje é dia de cantar as Janeiras

Cantar as Janeiras é uma tradição popular de origem pagã, que vai renascendo em várias localidades de Portugal. No início do mês de Janeiro, grupos de pessoas percorrem as ruas, essencialmente de aldeias, à noite, cantando de porta em porta, ao som de instrumentos de música tradicionais, desejando às pessoas um feliz ano novo. As quadras que cantam têm um sabor bem popular.


Estas são da autoria de José Afonso:

Vamos cantar as janeiras
Vamos cantar as janeiras
Por esses quintais adentro vamos
Às raparigas solteiras

Vamos cantar orvalhadas
Vamos cantar orvalhadas
Por esses quintais adentro vamos
Às raparigas casadas

Vira o vento e muda a sorte
Vira o vento e muda a sorte
Por aqueles olivais perdidos
Foi-se embora o vento norte

Muita neve cai na serra
Muita neve cai na serra
Só se lembra dos caminhos velhos
Quem tem saudades da terra

Quem tem a candeia acesa
Quem tem a candeia acesa
Rabanadas pão e vinho novo
Matava a fome à pobreza

Já nos cansa esta lonjura
Já nos cansa esta lonjura
Só se lembra dos caminhos velhos
Quem anda à noite à ventura

Vamos cantar as janeiras
Vamos cantar as janeiras
Por esses quintais adentro vamos
Às raparigas solteiras

Vamos cantar orvalhadas
Vamos cantar orvalhadas
Por esses quintais adentro vamos
Às raparigas casadas

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As aulas recomeçaram…


Com o recomeço das aulas neste 2º período, a Biblioteca retomou também as suas actividades, nomeadamente no âmbito da promoção da Leitura.
Visitando-a, poderás continuar a descobrir os segredos, as novidades e as surpresas que temos para ti. Usa e abusa deste espaço, sem te esqueceres das regras que deves respeitar quando nele entras. Não te esqueças de que aqui encontras zonas bem definidas, que te permitem realizar leitura informal, pesquisa e consulta de livros e de Internet para os teus trabalhos. Podes ainda requisitar obras para leres calmamente em casa, pois, por vezes, os livros sofrem nas prateleiras e nem sempre o fazem em silêncio.

“Quando a noite cai e o último leitor se despede, ergue-se na biblioteca o uivo dos livros.” (J.P.Mésseder)

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Uma árvore e um poema

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Natal na BE/CRE




Conforme anteriormente divulgado, a Biblioteca foi palco de apresentação de actividades natalícias.

Os nossos alunos do Ensino Articulado surpreenderam-nos com o seu trabalho. Só com muita dedicação, empenho e seriedade se pode contar num tão curto espaço de tempo a história fantástica do Quebra-Nozes. O som dos violinos, violancelo, guitarras, piano e flautas, acompanhando os coros, trouxeram-nos harmoniosos e alegres excertos musicais criados por Tchaikovsky. Uma excelente forma de festejar o Natal.

Parabéns a todos e, de uma forma particular aos professores do Conservatório de Música de Aveiro, que nos deram a oportunidade de admirar o trabalho desenvolvido pelos nossos alunos naquela instituição. Que esta iniciativa se repita mais vezes.

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Visitas à Feira do Livro na Biblioteca

A afluência à Feira do Livro foi bastante, conforme se aguardava. Estamos muito contentes.
Era grande o entusiasmo com que os alunos mexiam nos livros – folheavam, liam, comentavam, encantavam-se com as ilustrações, enfim … uma agitação que já traduz não só o gosto pela leitura, como ainda a consciência que têm da importância de se construir uma pequena biblioteca pessoal.

E a propósito de bibliotecas… como devem ser arrumados os livros nas prateleiras?

O Senhor Juaróz vivia obcecado com isso…
A biblioteca

O senhor Juarroz gostava de organizar a sua biblioteca de maneira secreta. Ninguém gosta de revelar segredos íntimos.O senhor Juarroz primeiro organizara a biblioteca por ordem alfabética do título de cada livro. Rapidamente, Porém, foi descoberto.O senhor Juarroz organizou depois a sua biblioteca por ordem alfabética, mas tendo em conta a primeira palavra de cada livro.Foi mais difícil, mas ao fim de algum tempo alguém disse: já sei!A seguir o senhor Juarroz reordenou a biblioteca, mas agora por ordem alfabética da milésima palavra de cada livro.Há no mundo pessoas muito perseverantes, e uma delas, depois de muito investigar, disse: já sei!No dia seguinte, assumindo este jogo como decisivo, o senhor Juarroz decidiu arrumar a biblioteca a partir de uma progressão matemática complexa que envolvia a ordem alfabética de uma determinada palavra e o teorema de Godel.Assim, para estranheza de muitos, a biblioteca do senhor Juarroz começou a ser visitada, não por entusiastas da leitura, mas por matemáticos. Alguns passaram tardes a abrir os livros e a ler certas palavras, utilizando o computador para longos cálculos, tentando assim encontrar a todo o custo a equação matemática capaz de desvendar a organização da biblioteca do senhor Juarroz. Era, no fundo, um trabalho de descoberta da lógica de uma série, semelhante a 2 1 9 1 30 1 93Pois bem, passaram dois, três, quatro meses, mas chegou o dia. Um reputado matemático, completamente vermelho e eufórico, segurando, na mão direita, um bloco gigante coberto de números, disse: Já sei! E apresentou depois a fórmula da série que baseava a organização da biblioteca.O senhor Juarroz ficou desanimado e decidiu desistir do jogo. Basta!No dia seguinte pediu à sua esposa para organizar a biblioteca como bem entendesse. Por ele estava farto.Assim foi. Nunca mais ninguém descobriu a lógica da organização da biblioteca do senhor Juarroz.

Gonçalo M. Tavares, in “O Senhor Juarroz”

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A Peça "Quebra-Nozes" no Centro de Recursos

Os alunos do ensino articulado irão apresentar uma peça cantada e encenada,”Quebra-Nozes”, de Tchaikovsky, na próxima quinta-feira, dia 17 de Dezembro, às 14.30h, no Centro de Recursos.Esta peça foi trabalhada por estes alunos em Área de Projecto e em Classe de Conjunto, no Conservatório de Música de Aveiro.

Podes encontrar a história do “Quebra-Nozes” e referências biográficas em:
http://jornalmoliceiro.tumblr.com/

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Pequenos Momentos Musicais na Biblioteca

A Biblioteca vai ser um espaço privilegiado nos dias 15 e 18 de Dezembro. Alunos do 5º ano irão apresentar peças musicais, a maioria destas inseridas na temática do Natal.
Assim, no dia 16 de Dezembro, às 10h15, participam as turmas 5º E, F, H e J. No dia 18 às 10h15 é a vez das turmas 5º D, G e L.

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José Fanha visita a Biblioteca da nossa Escola

Dia 20 de Janeiro de 2010

José Fanha nasceu em Lisboa em 19/2/51 e licenciou-se em arquitectura.
Arquitecto não praticante, professor do Ensino Secundário, é actualmente autor de histórias e poesia para a infância, dramaturgo, autor de letras para canções e textos para rádio, guionista de televisão e cinema. Tem dirigido Oficinas de Poesia e de Escrita, além de desenvolver trabalho intenso de divulgação de poesia e promoção do livro e da leitura em Bibliotecas e escolas um pouco por todo o país.

Da sua basta colecção de livros publicados, podes encontrar na Biblioteca, à venda, os seguintes títulos:

– A Porta
– O Dia em que a Mata Ardeu
– O Dia em que a Barriga Rebentou
– O Dia em que o Mar não Apareceu
O blogue de José Fanha merece uma visita:
http://queridasbibliotecas.blogspot.com/
Fonte: http://www.inforarte.com/cantando2/Jos%E9Fanha.html (adaptado)

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